quarta-feira, 18 de novembro de 2009

EC 2009 Report: Sexta, 13

Acordámos cedo para ajudarmos nas inscrições do Storyline e do Last Chance Qualifier. Eu esperava poucos jogadores, pelas pré-inscrições, mas todas as rondas recebemos novos jogadores.
Após um pequeno almoço rápido (em que comi demais), fomos para a sala onde todos os torneios iam acontecer. Era uma sala com trinta e muitas mesas redondas, com muito espaço de jogo, projector e sistema de som.
A água suja a que chamaram café foi a única coisa menos positiva dos comes e bebes. Lamentavelmente era um recurso crucial.

Pelas 10h comecei uma pequena palestra a explicar as regras especiais e a explicar a bounty. Já sabia que íamos ter a companhia do Matt Morgan, um dos melhores jogadores dos Estados Unidos e o Archon ditou que sería predado por ele.
Para mim foi muito fixe pois assim comecei a socializar com alguém que conhecia dos newsgroups.
Eu joguei com o deck Tremere Antitribu que está no Fórum e o Matt estava com um Brujah Antitribu Anarca com suporte de Obtenebration para ajudar no oust, com Fame.
Como Presa tive o nosso conhecido Paolo Pasqualin, a jogar com Tremere Antitribu com Animalismo.
Um turno esquecí-me de influenciar e o Matt já ia com 3 vampiros (Jimmy Dunn, Jeremiah Noble e Evageline). Passar por cima do Paolo provou ser muito difícil, especialmente a levar com os ataques da escória de Washington DC e a perder pool com Hell-for-Leather.
O Paulo tinha o Marino Reymundo Vásquez e o Anastasz di Zagreb. Ainda pus o Anastasz com Blood of Sandman, mas com o Marino a deflectir, o caso estava difícil.
Por fim saltou o Jacko e assim o Matt tirou-me da mesa. A diferença de minions do BYOS Lisboa: 1999 para este já se fazia sentir. Aqui eram vampiros muito maiores e com muitos jogadores a jogarem com DOM ou AUS, era muito difícil fazer oust.
O Matt aproveitou para usar a regra de mandar abaixo os minions do Storyline e com Hell-for-Leather, queimar 3 de pool à presa.
A mesa acabou por tempo, com 1.5 VPs para o Matt Morgan e 0.5 para os restantes.

Na outra mesa, ficou um VP para a Teresa e 4 para o Mika Nurmikolu com um deck Giovanni cheio de masters e aliados, com muita recursão à ash heap e disrupção.
Não se preocupem, amigos. As decklists vão ser públicas.

Nas segunda ronda entraram mais jogadores e houve que remexer no Archon. Se é para aprender, que seja com alguém de jeito e como numa mesa ao lado estavam o LSJ e o Oscar a ver filmes num laptop, eles deram uma mãozinha à Teresa que fez um trabalho excelente, mais uma vez.

A minha Segunda Mesa foi muito interessante. 3 Tremere Antitribu e 1 Akunanse agro-poke combat (meu aliado). Levantei 3 Vampiros, e no 4º Turno meti 9 de bleed na Presa. Tudo parecia correr bem, mas as minions do Storyline realmente chatearam.
Joscha Düll com Tremere Antitribu à base do Paul Cordwood conseguiu fazer entrar os seus bleeds (muito Dominate) e matar a presa foi relativamente fácil, após alguns turnos parado pelos bleeds que levou de mim.
Mesmo com o Goratrix com o Bowl of Convergence, não o consegui bloquear a fazer Govern a superior pois ele também usava Mirror Walk (1 do Govern + 1 do Mirror Walk + 1 da habilidade do Paul Cordwood). Para piorar a situação ele estava de Heart of Nizchetus + Marrakesh Codex, tendo sempre o que precisava na mão.
A partir de certa altura foi uma questão de tempo. O Joscha Düll fez oust ao jogador de Akunanse (Petri Wessman) e a mesa acabou por tempo. 0.5 para mim.

Nas outras mesas, o espanhol Dani Padrol deu a volta à mesa com Legacy of Pander, a Teresa ganhou um VP antes de ser ousted e o tempo acabar.
O Eliseu estava na mesa da Teresa e acabou com 0.5. O Pedro Luís teve menos sorte pois estava na mesa dos Pander.

Chegaram mais 2 jogadores para a 3ª Ronda e assim tivémos 2 mesas de 5 jogadores e 1 de 4.
Fiquem na mesa com mais 3 jogadores, tendo o Eliseu como Aliado e o Pedro Luís como Predador.
Sem pressão absolutamente nenhuma, o Pedro pôde fazer a brincadeira dos Minion Taps nos seus grandes Toreadores. O Eliseu estava com um Tremere Antitribu de eficácia questionável e até tinha os votos na mesa, mas Banishiment e Kines, nem vê-los.
A minha Presa jogava com Assamite Black Hand bleed e tinha o Djuhan e o Nizzam al-Latif. Como aparentemente não deflectiam, se eu tivesse stealth, a coisa iria pender a meu favor. O que me faltou foi deflecção a mim. O Pedro Luís tinha 2 vampiros com +1 bleed, mais um Anson e todos com .44's, mais o facto de estar à vontade.
Com combate constante com a Presa e o Predador, com todos os minions de Storyline secos ou moribundos e com um Dragonbound colocado pela minha Presa, eu fiz mal as contas, joguei muito mal e o Pedro Luís tomou o meu VP.
Depois aconteceu o óbvio para este Torneio: tempo.
Nas outras mesas o Paul O'Connor ganhou TW numa e o recém chegado Matt Green ainda ganhou 1.5 noutra, eliminando o Matt Morgan.

Após quase 30 minutos de trabalho árduo feito pela Teresa no Archon, os Finalistas foram o Pedro Luís, o Dani Padrol (Legacy of Pander), o Paul O'Conner (Nosferatu Royalties), a Teresa (Setitas Power Bleed com múmias) e o Mika Nurmikolu (Giovanni com Aliados e masters).
Quando o Pedro levantou o 1º Vampiro (um Prince) e passou para o Dani, ele tentou convencer o Pedro em deixar passar um Kine com os termos serem definidos pelo Pedro. Eu estava a ver aquilo e mesmo sem ver a mão do espanhol, foi óbvio que ele tinha Criptic Ryder e Legacy of Pander. Se o Pedro não tivesse intercept na mão as coisas ficavam boas para o lado do Pander, já com 4 Panders na mesa.
Muita discussão depois, o Pedro obviamente votou contra e o jogo continuou.
A mesa teve muito desgaste, muito cálculo e muita conversa. Penso que parte da razão pela demora nas mesas todas do torneio foi o facto das pessoas aproveitarem para socializar e não terem considerado aquilo "muito a sério".
Na Final, porém, não houve tanto tempo para esse tipo de socialização. A demora teve a ver com o facto de todos terem a possibilidade de efectuar os respectivos mecanismos de bloat. O Pedro teve as Minion Taps, o Paul teve as Tradições, a Teresa os Govern a superior e o Mika as Masters. Só o Dani foi ousted antes do soar do gongo. O Pedro Luís ganhou um display de KoT, a versão a carvão do Claudio Severino e a bounty, pois vai salvar o Claudio Severino.

Como tudo demorou mais que o previsto, fomos todos jantar já tarde e a noite acabou comigo, a Teresa e o Oscar Garza a ver o LSJ, a Robyn Tatu, o Hugh Angseesing, o Matt Morgan e o Matt Green a jogar Battlestar Gallactica Board Game. Eu e a Teresa adoramos a série.
Também fiz um raid à loja do TTC Master, onde arranjei uns bons negócios. Nada comparado com o Eliseu, claro. Esse passou horas lá. ;)

EDIT: No fim de cada mesa os jogadores cumprimentaram-se uns aos outros, independentemente das insidências ocorridas. No fim do torneio todos os jogadores vieram me comprimentar, agradecendo o trabalho de organizar o Torneio e me dando os parabéns.
O ambiente é completamente diferente de Portugal e as mentalidades são completamente diferentes. Cá, quem faz coisas é que é desrespeitado ou mesmo gozado. Devia ser ao contrário.

Por hoje é tudo, até à próxima, para o report do EC Day 1.
Tiago

2 Comentários:

Drain said...

Afinal o vencedor foi português! O site do EC2009 não chegou a meter os standings e até davam o Pedro Luís como espanhol (sempre suspeitei).

Contagem de decks Tremere Antitribu no torneio, há?


Drain

Tiago Brum said...

Comentei lá isso, mas esquecí-me de mandar um mail ao Ralf.
Anyway, estes dias tenho estado com uma bruta gripe e estou um pouco atrasado nalgumas coisas.
Devo fazer um report nos próximos dias.

Tiago

 
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